Sexta-feira, depois de mais uma reunião no escritório, chegámos a casa um pouco extenuados mas com vontade de sair, pois tínhamos a festa de aniversário de um nosso camba, o Gilberto.
Ora já eram umas oito da noite, já a procissão (leia-se festa) devia ir no adro, daí que tivéssemos pressa. Foi chegar, abrir a porta, entrar, tomar um duche e sair novamente.
Pois, com tanta pressa o Alexandre deixou o computador à porta. Certamente foi o que aconteceu, porque quando regressámos já de madrugada ele não estava no apartamento. Sendo certo que o pc não foi beber um copo, confirmado que não estava no escritório esquecido, então foi mesmo levado por alguém que o encontrou tão sozinho à porta de casa, e logo numa cidade perigosa como Luanda.
Foi um fim-de-semana um tanto ou quanto penoso para o Alexandre, mas, segunda-feira, a manhã trouxe uma pequena surpresa. Pedro Silva abriu a porta e deparou-se com um saco cheio de papelada. Eram os documentos que o Alexandre transportava na mala do seu computador. Ah, ladrão simpático. Então os documentos podem fazer falta ao Alexandre e nem precisa deles para vender o computador. Muito obrigado! “Ainda há gente com bom coração” pensámos entre nós.
segunda-feira, 4 de maio de 2009
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Tou a ver que isso aí é só gandulagem! Ainda assim, o ladraozeco até que foi generoso!
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